Caso o reajuste seja integralmente repassado pelas distribuidoras e revendedoras, o preço ao consumidor final pode subir em média 5,1%, ou cerca de R$ 3,09 por botijão, estimou a Petrobras. É a quarta alta consecutiva no preço do botijão de gás, acumulando um aumento de 44,8% nos últimos dois meses.
Em junho, a Petrobras mudou a política de preços para o produto, que passou a ser reajustado com mais frequência. Desde agosto, houve altas de 6,9%, 12,2% e 6,9%. A nova política de preços para o gás de cozinha instituiu uma fórmula que considera as cotações europeias do butano e do propano —gases obtidos a partir do refino de petróleo que compõem a fórmula do gás liquefeito de petróleo (GLP, o nome técnico do gás de cozinha). Sobre esse valor, são aplicados uma margem de 5%. A estatal esclareceu que o reajuste atual não se aplica ao GLP destinado a uso industrial e comercial.
Fonte : Folha - UOL
Foto : SDG