Uma operação da Delegacia de Roubos e Furtos cumpriu cinco mandados de prisão e apreensão da relativos ao furto de 1.500 caixas de distribuição ótica externa, chamadas CDOE, por onde passa o sinal de internet, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Um prejuízo de R$ 3 millhões para a empresa que presta o serviço de telefonia, internet e TV a cabo. Os equipamentos furtados tinham a função de distribuir fibra óptica para melhorar o fornecimento com maior qualidade dos serviços de telefonia, internet e TV a cabo. Durante as investigações, a Civil viu que o mesmo modelo de Caixas CDOEs estava sendo utilizado em Itaipuaçu, Município de Maricá, com a logomarca adulterada. Foram apreendidos 92 Caixas de CDOEs, 5 equipamentos na sede da empresa e mais 87 instalados na rede, sem a existência de notas fiscais que comprovassem a origem dos equipamentos além disso. Além disso, o fabricante do equipamento informou apenas comercializar para duas grandes empresas telefônicas e ter realizado uma pequena venda de 20 equipamentos para uma empresa no sul fluminense. No interior de algumas Caixas de CDOEs foi constatado a identificação da propriedade da empresa telefônica. Na rede e na sede da empresa haviam equipamentos CDOEs de um outro fabricante, estes com notas fiscais de compra em 2017. A investigação apurou ainda uma empresa de venda ilegal de sinal de internet, prática conhecida como GatoNet. Segundo os funcionários, a empresa investigada possui mais de 9 mil assinantes somente na região de Maricá e atende, ainda, os municípios de São Gonçalo e São Pedro da Aldeia, fornecendo serviços de internet de banda larga, pelos quais os clientes pagam entre R$ 60,00 a R$ 120,00, através de boletos na própria empresa. Na operação foram apreendidos, ainda, 3 luvas de fibra óptica, 11 rolos com 300 metros de cabo óptico drop, caixas de CFOI (cabo de fibra óptica interno) com 500 metros cada 50 metros de CFOA (cabo de fibra óptica) de 4 pares, 80 metros de CFOA(cabo de fibra óptica 8 pares, 4000 metros cabo óptico drop partimentados, 20 baterias, 1750 esticadores e 650 braçadeiras.  Os sócios da empresa não foram localizados e serão intimados para esclarecimentos
