O corpo ficará na Capela 2 da Funerária Região dos Lagos até o início do transporte. A família conseguiu a certidão de óbito necessária para a liberação, mas reclamou da burocracia.
"É muita burocracia. Agora o IML produz uma certidão e, com a certidão, o atestado é feito em cartório. Ela é necessária para o agente funerário fazer o traslado", disse Walter Braz, irmão da cantora. Loalwa será enterrada no Espírito Santo, ao lado da mãe.
O irmão da cantora disse que o resultado da identificação, que foi obtido pelo Instituto de Genética Forense, no Rio de Janeiro, saiu no dia 22 de fevereiro, mas só chegou à Saquarema na terça (7), ficando pendente apenas a autorização judicial.
Desde o dia do crime, a família da cantora lutava para conseguir a identificação formal pelas autoridades, condição necessária para o traslado do corpo para outro estado.
A demora para a retirada do material genético do corpo de Loalwa ocorreu pela falta de nitrogênio líquido, reagente usado no exame de DNA. A família já havia reclamado da falta do reagente e da dificuldade em liberar o corpo.
Morte
Loalwa Braz foi assassinada no dia 19 de janeiro. O corpo dela foi encontrado carbonizado no porta-malas do próprio carro, que tinha sido levado por dois assaltantes. Três suspeitos de envolvimento na morte foram presos e autuados pelo crime de latrocínio, cuja pena máxima é de 30 anos.
Eles foram levados para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu (RJ). Um deles era funcionário na pousada onde Loalwa era dona e morava.
O delegado Leonardo Macharet disse que foram levados cerca de R$ 15 mil, louças, discos da cantora e porcelana.
Foto - Futura press
Fonte : G1
Foto 1: Arquivo Pessoal