''Ele estava se recuperando ainda e liberaram ele. Não era pra ter feito isso. Não bateram chapa direito, não fizeram o que tinha que fazer pela vida dele. É um absurdo ter que lidar com esse tipo de atendimento nessa cidade. Tá cada vez pior'', declarou Ana Paula.
Na segunda-feira, Arilson passou mal em casa. Foi quando a família decidiu leva-lo para o Hospital São José Operário. Segundo a prima da vítima, o médico que atendeu disse que ele estava com uma hemorragia muito grande e que se ficasse mais um dia em casa, iria morrer na residência.
''Assim que a gente chegou com ele aqui e ele foi atendido pelo médico, o doutor disse que ele estava em um quadro muito grave. Que se ficasse mais um dia em casa, ia morrer lá mesmo'', disse Ana Paula.
Durante toda manhã a família ficou na frente do hospital querendo uma resposta da direção. Eles dizem que às 5h deste sábado dia 19, Arilson passou mal no hospital, mas após chamar por médicos, ninguém apareceu na ala do paciente até às 7h, quando o pintor morreu. A família não soube afirmar se existia ou não algum médico na unidade.
Até às 12h deste sábado dia 19, parentes e amigos de Arilson ainda estava em frente ao hospital cobrando respostas. Eles estão esperando o resultado do laudo da morte do pintor, para poder registrar a ocorrência na delegacia. Arilson Santiago ia fazer 38 anos na próxima terça-feira dia 22. Ele era morador do Jardim Peró.
A assessoria da Secretaria de Saúde de Cabo Frio disse que vai se pronunciar após averiguar todo o caso.